sexta-feira, 29 de junho de 2012

Eu sou


Eu sou… a expressão divina exatamente assim como sou, aqui mesmo, agora mesmo. Você é a expressão divina exatamente como você é, aqui mesmo, agora mesmo. Nada, absolutamente nada, precisa ser acrescentado ou tirado. Nada é mais válido ou mais sagrado do que qualquer outra coisa. Nenhuma condição precisa ser preenchida. O infinito não está lá nalgum outro lugar à espera que nos tornemos merecedores.
Não tenho que passar pela “noite escura da alma” ou me render, me purificar ou passar por qualquer tipo de mudança ou processo. Como pode o eu ilusório e separado praticar algo a fim de se revelar ilusório?
Não preciso ser sério, honesto, desonesto, moral ou imoral, estético ou grosseiro. Não há pontos de referência. A história de vida que aparentemente aconteceu é única e exatamente própria para cada despertar. Tudo é simplesmente como deveria ser, agora mesmo. Não porque seja um potencial para algo melhor, mas simplesmente porque tudo que existe é a expressão divina.
O convite para descobrir que não há ninguém que precise de libertação é constante. Não é preciso esperar por momentos de transformação, procurar o não-fazedor, bem-aventurança permanente, um estado de abnegação ou uma mente sossegada. Não preciso sequer esperar que baixe a graça, pois eu sou, você é, tudo já é a graça permanente.
(Tony Parsons)

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