sábado, 28 de fevereiro de 2015
Palavras
Se alguma situação vier não questione
por que ela veio.
Procure não se opor a ela e veja como ela vai embora.
Muitas coisas acontecem inesperadamente ao longo do dia, mas lembre-se: eu sou aquele com os poderes de um leão.
Preste atenção em manter seu rosto tranquilo, não se deixe ficar nervoso.
Procure não se opor a ela e veja como ela vai embora.
Muitas coisas acontecem inesperadamente ao longo do dia, mas lembre-se: eu sou aquele com os poderes de um leão.
Preste atenção em manter seu rosto tranquilo, não se deixe ficar nervoso.
Pense assim: eu tenho que permanecer inabalável como uma montanha, nada poderá me abater.
(Dadi Janki)
(Dadi Janki)
Porque hoje é sábado
A utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso:
para que eu não deixe de caminhar.
(Eduardo Galeano)
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso:
para que eu não deixe de caminhar.
(Eduardo Galeano)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Essência da vida
Nós somos unas e unos com o Uno.
Perceba. Isto que digo é a
verdade. E só há esse caminho. Inúmeras analogias, linguagens étnicas,
expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir
incessante, incandescente, brilhante, da vida em movimento transformador.
Somos a vida da Terra.
Somos a vida do Universo.
Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a nossa própria essência e de tudo que é, assim como é.
Algum nome? Nenhum nome?
Somos a vida da Terra.
Somos a vida do Universo.
Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a nossa própria essência e de tudo que é, assim como é.
Algum nome? Nenhum nome?
Caminhemos. Tornamo-nos o caminho a cada passo. Que
cada passo seja um passo de paz.
Abertura para o infinito.
Abertura para a imensidão.
Abertura para a ternura.
Abertura para a sabedoria.
Abertura para a compaixão.
Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância.
Abertura para a imensidão.
Abertura para a ternura.
Abertura para a sabedoria.
Abertura para a compaixão.
Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância.
Ame e manifeste esse amor agora.
Mãos em prece. _/\_
(Monja Coen)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Palavras
[…] que se antes de cada ato nosso nos puséssemos a prever todas
as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as
prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a
mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os
maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de
uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro,
incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder
comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso
é que é a imortalidade de que tanto se fala.
(José Saramago)
Contando um conto
O Mestre passeava por um campo de trigo quando um discípulo se
aproximou:
- Não sei como distinguir o verdadeiro caminho. Qual é o segredo?”
- O que significa este anel no seu dedo direito?, perguntou o mestre.
- Meu pai me deu antes de morrer.
- Pois me entregue.
O discípulo obedeceu, e o mestre atirou o anel no meio do campo de trigo.
- E agora?, gritou o discípulo. Terei que parar tudo o que estava fazendo para procurar o anel! Ele é importante para mim!
- Quando achá-lo, lembre-se: você mesmo respondeu a pergunta que me fez. É assim que se distingue o verdadeiro caminho: ele é mais importante que todo o resto.
- Não sei como distinguir o verdadeiro caminho. Qual é o segredo?”
- O que significa este anel no seu dedo direito?, perguntou o mestre.
- Meu pai me deu antes de morrer.
- Pois me entregue.
O discípulo obedeceu, e o mestre atirou o anel no meio do campo de trigo.
- E agora?, gritou o discípulo. Terei que parar tudo o que estava fazendo para procurar o anel! Ele é importante para mim!
- Quando achá-lo, lembre-se: você mesmo respondeu a pergunta que me fez. É assim que se distingue o verdadeiro caminho: ele é mais importante que todo o resto.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Mais amor, por favor
Muitas pessoas passam uma parte da sua vida em reuniões em que
debatem interminavelmente os mesmos projetos sem nunca conseguirem estar de
acordo.
Se eles fossem capazes de manifestar compreensão e amor umas pelas
outras, seria mais fácil. Mas elas chegam sem amor e tudo o que fazem é
criticar-se, contradizer-se, opor-se, por isso não encontram solução.
Quando as
pessoas se sentam à mesma mesa para tomar decisões e o fazem com o espírito e o
coração abertos, por vezes bastam cinco minutos para resolver um problema; mas,
sem esta abertura, mesmo ao fim de anos de discussões não se chega a nada.
Se sentis grandes dificuldades em pôr-vos de acordo com os outros, isso não é razão para vos sentirdes orgulhosos.
Se sentis grandes dificuldades em pôr-vos de acordo com os outros, isso não é razão para vos sentirdes orgulhosos.
Refleti naquilo que vos impede de o
conseguir: não será precisamente porque vos fechastes?
Colocai um pouco mais de
amor no vosso coração; a vossa compreensão melhorará e surgirá uma solução para
os problemas.
Vós partireis todos contentes e até surpreendidos por as coisas
se terem passado de uma forma tão simples.
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Coisas d'alma
No anseio da luz, sentei-me aos pés de mestres, consultei livros
de sabedoria, visitei lugares santos e busquei por toda parte.
Encontrei uma seta que apontava para mim mesmo e quando a busquei em meu íntimo – onde sempre havia estado à minha espera – ali a encontrei!
Encontrei uma seta que apontava para mim mesmo e quando a busquei em meu íntimo – onde sempre havia estado à minha espera – ali a encontrei!
Só depois desta
descoberta passei a ver a luz nos instrutores, nos livros e em todos os
lugares.
(James D. Freeman)
O estudio oculto
Todos estamos dedicados à construção da nossa consciência,
durante todas as horas em que estamos despertos. Esse trabalho é invisível,
silencioso e, consequentemente, ignorado pelo grosso da humanidade.
Apesar
disso, é a atividade mais fundamental e importante na vida.
Todos nós vivemos construindo a nossa consciência o tempo todo,
muito embora nem desconfiemos disso. Hora após hora, momento após momento, cada
um de nós está construindo a sua vida com o bem ou o mal, o fracasso ou o êxito,
a felicidade e o sofrimento, por meio dos pensamentos que tem – as ideias que
acalenta, as crenças que aceita, as cenas e acontecimentos que remói – no estúdio oculto da sua mente.
Esse edifício decisivo, a cuja construção você vive
perpetuamente entregue, é nada menos que o seu eu – a sua personalidade, sua
identidade nessa terra, a sua história como ser humano.
Se você for sensato, se for inteligente, se fizer uso do bom
senso, à luz do que conhece, você edificará positiva e construtivamente, vale
dizer espiritualmente.
(Emmet Fox)
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Luz da semana
Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens.
Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti.
Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo.
Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer.
Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente.
Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade.
Com as coisas que vão nos acontecendo, vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante.
(Papa Francisco)
domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Porque hoje é sábado
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com o mesmo perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade resplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
(Carlos Drummond de Andrade)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Coisas d'alma
A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um por do sol,triste e nostálgico.
(Rubem Alves)
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um por do sol,triste e nostálgico.
(Rubem Alves)
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Coisas d'alma
Todo jardim começa com uma história de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído,
é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.
(Rubem Alves)
Pensamentos daqui e dali
Sino, coração da aldeia...
Coração, sino da gente...
Um a sentir, quando bate.
Outro a bater, quando sente.
(poesia de cordel)
Contando um conto
Conta uma história que certa vez seis homens ficaram bloqueados
numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para
poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma
pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles
sabiam -, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de
cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem
sobreviver.
O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os
outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou
consigo mesmo:
- Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.
E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque
esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu no círculo em
torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no
aspecto do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do
valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:
- Eu? Dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? E
reservou-a.
O terceiro homem era um negro. Seus olhos faiscavam de ira e
ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade
moral que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático:
- É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.
Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar àqueles que me oprimem. E
guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do
que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:
- Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando
fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que
carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou
alucinações?) para pensar em ser útil.
O último homem trazia, nos vincos da testa e nas palmas calosas
das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.
- Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém
nem o menor dos meus gravetos.
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A
última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente se apagou.
Ao alvorecer
do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna, encontraram seis
cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para
aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:
- O frio que os matou não foi o de fora, mas o frio que veio de
dentro.
Assinar:
Postagens (Atom)