quarta-feira, 25 de maio de 2016

O próprio viver



Cada um de nós tem uma música própria para cantar, uma dança própria para dançar.
Às vezes, em sua simplicidade, isso é óbvio. Em outras é complexo e confuso, escondido nos recônditos de uma essência ainda desconhecida. Todos nós estamos aqui para fazer algo único, para expressar nossa individualidade e seu desejo pela perfeição e por uma vida mais gloriosa. Quando descobrimos o que tal expressão significa, sentimos grande alegria e plenitude e, nessa evolução, o ritmo de nossas vidas, parece se acelerar. Ficamos felizes, ligados a vida, seja vendendo imóveis ou administrando recursos financeiros ou sendo mãe e dona de casa, varrendo o chão e fazendo compras, ou coreografando uma peça da Broadway. Nesse ponto, todo o esforço despendido com elementos discordantes e dispares faz sentido: ele nos ensina a arte de nos assenhorarmos da vida - o controle do eu. Ocorreu uma integração. As rupturas no mundo exterior parecem coincidir com algum tipo de plenitude interior, uma lição aprendida. E mesmo que não haja nenhum sinal dramático externo, o próprio viver torna-se excitante. Talvez não mais fácil, mas certamente mais gratificante, mais harmonioso. De repente a vida tem um propósito e você tem algo a dizer. A completa maestria é apenas uma questão de tempo.
(Zulma Reyo)

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